O problema principal era permitir que a história do edifício (tanto física como simbólica), pudesse ser reconhecida através das novas funções que seriam realizadas. Remover suas referências seria, sem dúvida, uma forma de negar as funções que anteriormente existiram, seria como arrancar uma página de um livro de história.
O projeto é pensado como uma nova camada contemporânea, que permite mostrar a riqueza do edifício original. Essa nova camada é distintiva e expressiva, destacando a galeria, mas sem ter a intenção de parecer uma parte original do edifício.
A adição é revestida por uma tela aberta de aço corten,o que permite entender a ampliação como algo novo e discreto em consideração ao edifício original, formando uma nova relação entre a escada contemporânea e as ampliações feitas em 1993.
A tela metálica é simples e intrépida, no entanto inesperada, e permite que a City Gallery entregue uma série de mudanças à arte e ao design. O poder do metal é suportado com graça pelo edifício existente, enquanto que a leveza da abertura permite que a adição não domine o edifício original.
O caráter da galeria é entregue pelos telhados. Estes têm distintas alturas, elevando seu centro como uma grande claraboia. Esta claraboia aumenta a sensação de altura e espaço das galerias menores localizadas abaixo dos setores de altura mais baixa.
Os acabamentos enfatizam a diferença entre o edifício novo e os existentes, fornecendo uma conexão pelo átrio no nível inferior. O revestimento das coberturas é de madeira pintada de forma similar às vigas de aço da estrutura.